O Dia da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra  é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra, dia este que foi estabelecido pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003; a escolha do dia 20 de Novembro foi uma homenagem a Zumbi, data na qual ele morreu. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar da resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549).~
Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência antiescravista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.
O nome Palmares foi dado pelos portugueses, em razão do grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje, estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.

Este dia não foi estabelecido apenas para lembrar e homenagear  para que haja conscientização e reflexão sobre a cultura negra no Brasil. Outros países também há uma data para que haja essa conscientização. Nos Estados Unidos e Canadá existe o "Black History Month" (Mês da História Negra), que é celebrado todos os anos em Fevereiro.
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
A desigualdade racial ainda é grande, em que grandes empregos, lugares luxuosos geralmente são frequentados por pessoas brancas. Em quanto os negros normalmente são subordinado aos brancos em seu trabalho, possui salário inferior, etc. "Consequência de um longo período escravocrata, que não acabou com a abolição, mas se manteve na hierarquização da sociedade", como definiu há alguns dias a presidente brasileira Dilma Rousseff.A consciência negra não deve haver só no dia 20 de novembro, mas todos os dias a fim de reconhecer as injustiças sofridas pelos afros descendem em nosso país.


“Consciência tem cor?”
Pergunta essa muito questionada, mas é claro que Inteligência não tem cor, sabedoria, pertinácia e perseverança independem do tom da pele que vestimos, graças à raça que a todos iguala, descendência única, que irmana e une, ou seja, somos homines sapiens. Homens discriminando homens é o que revela o protecionismo travestido de conquista social. A discriminação resta retratada através de ofertas de vantagens e atalhos para a conquista de oportunidades, o que diminui e muito a autoestima do ser humano. Quando abrimos caminhos e ofertamos a trilha pronta, retirando pedras e cascalhos, fazendo a varrição de espinhos, indiretamente, estamos fazendo com que o caminheiro sinta-se incapaz, impotente e comandado. A maior riqueza do ser humano é a conquista de seus ideais através da oportunidade do uso do livre arbítrio, arte personalíssima em conseguir realizar projetos e subir ao pódio através da bravura. Quando tiramos do homem o poder de realização através da capacidade e discernimento próprios, realçamos sua impotência e ceifamos sua dignidade.
 A grande descriminação é julgar o outro incapaz e torná-lo um ser dirigido e dependente. O sistema de quotas, favorecimento que escancara a falta de confiança na capacidade dos beneficiados, prova, em letras, que veio para embaçar a realidade do ensino público que não oferece eficiência e sequer eficácia. Mas, sabemos que consciência não tem cor, porém as quotas serve para ajudar um negro que não teve oportunidades, por morar em um local, onde não se tem escolas qualificadas, nem estruturadas, e além do mais professores capacitados. Olhando deste ponto, é justo a quota, não a ponto como discriminação, mas sim como uma oportunidade à mais, afinal ao ingressar na faculdade ele terá a mesma responsabilidade de uma pessoa com pele clara.
Presentear com atalhos facilitadores não significa igualdade de condições mas deixa límpido que o sistema de quotas nada mais é que o provisório definitivo para ludibriar a quem tem direito ao ensino público de primeiríssima qualidade, o que independe da cor da pele. No dia dedicado à Consciência, guerreira invisível que luta por direitos e valores, urge repensar que consciência não tem cor e habita a alma de todos os seres humanos, filhos do mesmo Deus, que sem utilizar sistema de quotas, a todos agraciou com racionabilidade.


Fontes:


Postado As 18:22 Por Turma 422-A

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        A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada no dia 24 de outubro de 1945, em São Francisco, Estados Unidos.

        O encontro intitulado de Conferência de São Francisco, realizado entre os dias 25 e 26 de abril de 1945, tinha como finalidade debater acerca da substituição da Liga das Nações por um organismo mais completo e contar com a participação de todos os Estados independentes.

Os principais objetivos da ONU são:

• Manter a paz internacional.
• Garantir os Direitos Humanos.
• Promover o desenvolvimento socioeconômico das nações.
• Incentivar a autonomia das etnias dependentes.
• Tornar mais fortes os laços entre os países soberanos.
        Há dois níveis básicos de decisões dentro da ONU: a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança. A primeira formada por todos os membros e a segunda constituída por quinze membros. Ainda possuindo os membros permanentes que detém de poder de veto, são eles: Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Rússia.
        Com a fundação da ONU, foram criados, conjuntamente, organismos internacionais especializados, dentre os principais estão: FMI (Fundo Monetário Internacional), BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), OIT (Organização Internacional do Trabalho), FAO (Organização de Alimentação e Agricultura) e UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
           No dia 10 de dezembro de 1948, uma Assembleia das Nações Unidas realizou a Declaração Universal de Direitos Humanos.O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apresentou para a Assembleia Geral das Nações Unidas seu relatório sobre o trabalho realizado pela organização no ano passado, destacando os desafios enfrentados pela ONU.
Ele presentou também alguns dos grandes desafios que a ONU enfrenta, como a criação de uma agenda de desenvolvimento pós-2015, a necessidade de combater as alterações climáticas, a ajuda às transições democráticas, os novos métodos para manter a paz e segurança — como a mediação e a manutenção da paz –, a promoção dos direitos humanos, o desarmamento e o controle de drogas, entre outros.
          O secretário-geral também demonstra preocupação com o crime organizado, que afeta países na África Ocidental, América Latina e Europa.
Na conclusão, ele afirma que a ONU vai continuar se adaptando a um ambiente global em mudança, além de maximizar a transparência de suas ações enquanto minimiza seus custos administrativos.
          Em 2000, a ONU ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo – que devem ser atingidos por todos os países até 2015.

São eles:
1-    Acabar com a fome e a miséria;
2-    Educação básica de qualidade para todos;
3-    Igualdade entre sexos e valorização da mulher;
4-    Reduzir a mortalidade infantil;
5-    Melhorar a saúde das gestantes;
6-    Combater a AIDS a malaria e outras doenças;
7-    Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
8-    Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.


Esses objetivos ainda não foram alcançados, mas os trabalhos para serem realizados estão sendo grandes para se realizar os objetivos ate seu limite previsto, ou pelo menos um dos objetivos.


Fonte:


Postado As 15:43 Por Turma 422-A

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ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
O país é o principal representante da agricultura contemporânea, com produção excedente, especializada, e essencialmente especulativa e de mercado. 

A partir da segunda metade do século XIX, a agricultura dos Estados Unidos alcançou grande desenvolvimento. A preocupação européia com a produção industrial acarretou uma crise generalizada em sua produção agrícola.


Devido ao menor custo de produção em relação à Europa, países como EUA, Austrália, Argentina e Canadá passaram a conquistar o mercado europeu de produtos agropecuários. 

O desenvolvimento da agricultura estadunidense resultou, portanto, de seu caráter competitivo no plano externo combinado a diversos outros fatores internos, como a abolição da escravatura, a agilidade governamental no processo de acesso à terra, o elevado contingente de imigrantes (sobretudo europeus), a conquista e a expansão territorial (disponibilidade de terras), as grandes extensões de solos férteis (principalmente pradarias) e a rápida modernização e mecanização da agricultura. 

Com exceção das regiões Nordeste (de povoamento mais antigo e agricultura semelhante à européia) e da região Sul (lavouras subtropicais de plantation), a agricultura estadunidense estruturou-se com base na produção especializada e na média e grande propriedade familiar, os farmers. 

A produção especializada deu origem aos cinturões agrícolas (belts), tensas áreas do território destinadas ao cultivo de um produto principal (monocultura), nas quais se desenvolve uma moderna agricultura comercial, por exemplo, wheat belt (trigo), cotton belt (algodão), corn belt (milho) ranching belt (pecuária extensiva). A associação de produtores permite a integração entre agricultura, comércio e indústria, garantindo contratos de exportação, fornecimento de matérias-primas, utilização de tecnologia, máquinas etc. Os green belts ou cinturões verdes são pequenas propriedades, geralmente em torno das cidades, nas quais se pratica agricultura intensiva para abastecer os centros urbanos. 

Apesar de contar com Limitações naturais (montanhas, temperaturas baixas), os Estados Unidos possuem disponibilidade de áreas agrícolas, coma as planícies e os baixos planaltos, regiões de solos férteis. A pecuária extensiva é desenvolvida nas regiões áridas e semi-áridas do Oeste, do país. 
Apesar de a agropecuária participar em 2002 com apenas 2% do PBN dos Estados Unidos e absorver apenas 2% de sua população econômica ativa, o país é a principal potência agrícola atual, o maior produtor e mundial de alimentos. Sua agropecuária é muito produtiva, ocupando posição de vanguarda no desenvolvimento de técnicas modernas, como a biotecnologia. 

A influência estadunidense no comércio agrícola internacional (preços e transações) é tão grande que qualquer mudança na sua política agrícola tem conseqüências mundiais. 

Quanto aos demais países e regiões cujo sistema agrícola assemelha-se ao dos EUA (agricultura mecanizada, comercial e especializada), podemos citar Canadá, Austrália, África do Sul, Argentina, Região Centro-Sul do Brasil, todos exportadores de cereais (trigo, milho etc.) e outros produtos agropecuários (soja, carne, lã etc.) de grande consumo mundial. 

EUROPA 

O primeiro período de grande desenvolvimento da agricultura européia (por volta de 1780 a 1880) coincide coma primeira fase da Revolução Industrial. Este desenvolvimento deu-se principalmente graças à utilização de técnicas agrícolas como a rotação de culturas (técnica que alterna em uma mesma área culturas diferentes ou períodos de cultivo e de repouso, para não esgotar o solo e permitir que os nutrientes sejam repostos). Também se deveu à maior utilização de máquinas e ferramentas agrícolas (fornecidas pela indústria) e ao maior consumo de alimentos pela população. Entretanto, a concorrência cada vez maior dos produtos estrangeiros (mais baratos) levou a agricultura européia a uma grave crise, que teve início no final do século XIX. 

O período posterior a essa crise generalizada (agravada pela Depressão econômica de 1929) foi marcado por uma reorganização e modernização da agropecuária européia, cujas principais características foram: 

• substituição da tradicional policultura pela agricultura especializada de mercado (trigo, vinho, batata, entre outras); 

• melhoria da infra-estrutura do setor agropecuário (armazéns, silos, estábulos, escoamento e comercialização da produção) e maior emprego da mecanização, da adubação química etc.; 

• reagrupamento das propriedades (concentração fundiária), maior participação empresarial no setor, maior submissão do produtor ao capital e maior participação do Estado no financiamento da produção; 

• difusão do cooperativismo agropecuário (em países como Dinamarca, Países Baixos, Suécia etc.) tanto na compra de insumos agropecuários (adubos, máquina etc.) quanto na comercialização dos produtos. 

Essa grande modernização tornou a agricultura européia mais eficiente e competitiva. Entretanto, os países europeus ocidentais continuam sendo, em sua maioria, deficitários na produção de alimentos. 

Apesar da modernização pela qual passou, a agricultura européia ainda emprega alguns métodos agrícolas clássicos, como a rotação de culturas e a associação agricultura-pecuária. 

Mudanças na paisagem rural do mundo em transição: Rússia e China 

RÚSSIA 

A partir da Revolução de 1917 a propriedade privada foi abolida na Rússia e as terras foram coletivizadas. Predominava o modelo de exploração agrícola baseado nos kolkhozes (fazendas coletivas) e nos sovkhozes (fazendas estatais). 

A antiga-URSS chegou a se tornar uma das maiores potências agropecuárias do mundo (devido a fatores como grande extensão territorial, mão-de-obra numerosa, mecanização etc.), apesar das condições naturais desfavoráveis de grande parte de seu território (secas e invernos muito rigorosos) e da prioridade dada à produção industrial e bélica. A participação do capital estatal foi decisiva nesses avanços. 

O período que antecedeu as reformas (1981-1985) que deram origem à transição para a economia de mercado, a União Soviética passou por uma série de insucessos nas colheitas, gastou suas reservas na importação de cereais e não investiu na modernização para ampliar a produção. 

A partir de 1990, com os novos planos de transição para a economia de mercado, os kolkhozes foram desativados (alguns abandonados), as lavouras foram arrendadas às famílias e as terras do Estado foram privatizadas e distribuídas. 

Em 1991 ocorreu a dissolução da União Soviética e a criação da CEI (Comunidade dos Estados Independentes). 

Desde a década de 1990 têm sido elaborados planos de organização e modernização de empresas agrícolas adaptadas às regras de mercado. Apesar de todos os problemas, a Rússia, principal Estado da CEI, ainda é uma grande produtora agrícola, destacando-se na produção mundial de cevada, aveia, centeio (primeiro lugar mundial), batata (segundo lugar) e trigo (terceiro lugar). 



CHINA


A Revolução Socialista de 1949, a agricultura passou a ser vista como a base do desenvolvimento da China. As terras e seu uso foram coletivizados. As tradicionais práticas de agricultura comunitária deram origem inicialmente às cooperativas agrícolas e, mais tarde (1957), às comunas populares (comunidades agrícolas coletivas).

Embora contando com o maior contingente populacional do mundo (mais de 1,3 bilhão de habitantes) e dispondo de condições naturais muito adversas na maior parte de seu território, o desempenho da agricultura chinesa no período pós-revolução foi sem dúvida excelente, contando com grandes projetos de irrigação e recuperação dos solos. 

Em 1984 o governo chinês anunciou oficialmente um conjunto de reformas econômicas que vinham sendo experimentadas desde o final da década de 1970: permissão para a exploração individual ou familiar da agricultura, introdução do conceito de lucro nas atividades econômicas, adoção de tecnologias e capitais estrangeiros, estímulo à produtividade do trabalhador, flutuação dos preços, criação do cartão de crédito, criação da Bolsa de Valores, estímulo ao consumo etc. 

Quanto à agricultura, e mais especificamente às comunas populares, a principal mudança foi a permissão dada às famílias de explorarem individualmente a terra e comercializarem diretamente a produção excedente. A produção passou a ter três destinos: uma parte é vendida ao Estado, outra é destinada à comunidade local e a terceira é comercializada livremente pela família produtora. Este sistema tem propiciado maior produtividade, maior produção e maiores ganhos. 

Inovações científicas e tecnológicas foram introduzidas nos diversos setores econômicos e na agricultura.



Saiba mais, AGROPECUÁRIA MUNDIAL: http://www.youtube.com/watch?v=CVuFxs4q6ZQ

Postado As 16:38 Por Turma 422-A

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O que é a agropecuária?

A agropecuária consiste no conjunto de atividades primárias, estando diretamente associada ao cultivo de plantas (agricultura) e à criação de animais (pecuária) para o consumo humano ou para o fornecimento de matérias-primas na fabricação de roupas, medicamentos, biocombustíveis, produtos de beleza, entre outros. Esse segmento da economia é um dos elementos que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) de um determinado lugar. 

Essa atividade é exercida há milhares de anos, sendo de fundamental importância para a sobrevivência humana, pois é através dela que se obtém alimento. O desenvolvimento de técnicas proporcionou (e ainda proporciona) muitas transformações na estrutura da agropecuária, fato notório ao analisarmos a evolução dos métodos de cultivo e de criação de animais ao longo dos anos. 

Apesar da evolução tecnológica, muitas propriedades continuam utilizando métodos tradicionais de cultivo e de criação de rebanhos, sobretudo nos países subdesenvolvidos, onde há pouco investimento na mecanização das atividades rurais. Nesse sentido, surgiu uma classificação dos sistemas agropecuários: sistema extensivo, sistema intensivo de mão de obra e sistema intensivo. 

-Sistema extensivo: se caracteriza pela ausência de tecnologia e por uma baixa produtividade.
-Sistema intensivo de mão de obra: praticado em regiões subdesenvolvidas, esse sistema apresenta características similares ao sistema extensivo (pouca ou nenhuma mecanização, não há seleção de sementes, métodos tradicionais de cultivo e de pastoreio, etc.).
-Sistema intensivo: altamente mecanizado, adequação do solo para determinado plantio, beneficiamento de sementes, utilização de fertilizantes, implementos agrícolas, confinamento do rebanho, entre outros elementos que contribuem para intensificar a produtividade e a lucratividade dos proprietários.

Como ela é desenvolvida no Brasil?


O Brasil possui a maior produtividade agropecuária do mundo. Segundo o jornal Correio Braziliense, o país superou concorrentes como Estados Unidos e China, entre 1975 e 2008, a partir de investimentos em pesquisa e tecnologia, como o aprimoramento genético de plantas e animais. Os dados fazem parte do Estudo da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pesquisa que mostra a produtividade e as fontes de crescimento da agropecuária

O estudo indica que, cada vez mais, agricultores e pecuaristas conseguem executar mais tarefas e serviços em menos tempo, avanço classificado como produtividade da mão de obra, item que teve a maior taxa de desenvolvimento médio anual desde 1975, 4,09%. O segundo item em taxa de desenvolvimento é a terra, com 3,55% ao ano, significando maior colheita por hectare. Em terceiro, o capital aplicado (3,37%). 

Segundo o estudo, o produto agropecuário cresceu uma média anual de 3,68% nos últimos 33 anos.

A atividade da agropecuária pertence ao setor primário da economia. Vem se destacando na economia brasileira continua se destacando pela significativa participação em nosso comércio exterior, pelo emprego de aproximadamente 1/5 da PEA, pela produção de alimentos para uma população numerosa (com uma parcela que, infelizmente, não possui renda suficiente para um bom padrão alimentar) e pela produção de matérias-primas para vários setores industriais e energéticos.
O Brasil possui um extenso território com relativa variedade de climas, predominantemente quentes, que nos permite o cultivo de quase todos os
produtos em larga escala. Há dificuldades em se obter uma grande produção de gêneros de climas de temperaturas moderadas com custos aceitáveis.
Enfrentamos problemas de geadas no Sul e Sudeste durante o inverno, inundações de verão em algumas porções do território nacional e secas prolongadas especialmente no Sertão. Mas, de uma maneira geral, não temos grandes problemas climáticos que nos impeça a prática agrícola.
Encontramos vários tipos de solos no país, alguns de grande fertilidade como a terra-roxa, o massapé e o solo de várzea ou aluvial. Mas, em muitas áreas do território brasileiro, os solos possuem baixa fertilidade ou problemas como acidez elevada. Muitos solos do país, para produzirem satisfatoriamente, necessitam da aplicação de adubos, corretivos químicos e fertilizantes. Alguns problemas específicos também afetam os solos do Brasil:

- Lixiviação – constitui no empobrecimento dos solos em regiões de climas muito úmidos com chuvas freqüentes que através do escoamento superficial retiram o material fértil do solo;

- Laterização – constitui na formação de uma crosta ferruginosa endurecida próxima à superfície do solo pela concentração de óxidos de ferro e alumínio.
Ocorre em áreas de clima tropical em que se alternam uma estação chuvosa (dissolução desses óxidos) e seca (quando esse material se acumula próximo à
superfície e forma a crosta).

- Erosão e esgotamento do solo – provoca a destruição física do solo e a perda de sua qualidade. Quando desprotegido, pela retirada da vegetação, acentua-se esse processo, retirando-se as partículas que formam o solo, seus constituintes minerais e orgânicos. Quando em estágio avançado provoca a formação de sulcos profundos denominados voçorocas. É causado pela ação do clima, em áreas com chuvas intensas. Mas é agravado pelo uso de técnicas agropecuárias incorretas, predatórias e prejudiciais ao solo: desmatamento (especialmente junto às margens dos rios), monocultura sem os cuidados necessários (reposição do material fértil ao solo), cultivo seguindo a mesma linha do declive do terreno (sem a aplicação das curvas de nível e/ou terraceamento), excesso de animais sobre o solo e excesso de peso sobre o mesmo.
Os solos constituem um importante recurso natural que deve ser preservado através de técnicas conservacionistas. A recuperação de um solo pode ser demorada e muito cara. Infelizmente, grandes parcelas de solo são sistematicamente destruídas em todo o mundo. Em algumas áreas o processo de desertificação avança sobre áreas que antes produziam alimentos (ex: sahel, na África).
 
AGROPECUARIA SUSTENTÁVEL, saiba mais: http://www.youtube.com/watch?v=TrPkNZ5x54w




Postado As 16:31 Por Turma 422-A

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A reforma agrária é um movimento reivindicatório no qual o mesmo tem por tese a redistribuição da terra em excesso e inutilizada para famílias que buscam sua sobrevivência no campo. O acúmulo de terras oriundas apenas de um proprietário (latifundiário) é uma herança cultural da sociedade dez dos tempos medievais, onde o senhor feudal detinha para si a posse dos meios de produção rurais, empregando o regime de servidão pelo uso da terra. Atualmente, os donos de grandes propriedades, com o avanço tecnológico, utiliza-se de máquinas para o sua colheita e plantio em grandes quantidades, para o comercialização do agronegócio. Como todos sabem, a maquinaria reduz a oferta de emprego para trabalhadores, deixando-os assim desamparados e sem quaisquer resquícios de monopolização da terra.
A propriedade em demasiada, e o uso apenas de uma parte de seus recursos, geram protestos em todo o mundo de ativistas que proclamam a correta distribuição dos meios rurais. O movimento agrário passa a ser uma luta frequente, ganhando impulso em seus ideais e organizando-se em sindicatos para que possam provir causas judiciais e receber o devido retorno de terras para a implantação de uma comunidade rural produtora.

No ano 2000 o vaticano criou um documento intitulado “Para uma melhor distribuição de terras: o desafio da reforma agrária” alegando que o domínio da terra possui situações escandalosas e propondo uma reforma agrária como solução, o que é engraçado, visto que anteriormente as posses de terra da igreja eram imensas, mediantes a doações, pagamentos dos senhores feudais. O documento tem valor universal, mas pode-se encontrar vestígios de opiniões sobre o Brasil. No país a Lei 8.629/93 indica que “A propriedade rural que não cumprir a função social é passível de desapropriação”. Mas na maioria das vezes, como em todo o mundo, os indivíduos não querem se desapropriar de um patrimônio, pelo bem comum e brigam em causas jurídicas a posse da terra, burlando, geralmente os meios legais para que o processo não tenha valia.
Fonte de embasamento: http://ospiti.peacelink.it/zumbi/news/semfro/258/sf258p19.html Acessado em 12 de outubro de 2013

Postado As 16:06 Por Unknown

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A agricultura dos Estados Unidos, uma das mais modernas e produtivas do mundo tanto em área quanto em volume de produção, organiza-se em grandes faixas, zonas ou cinturões agrícolas denominados belts, formados conforme as particularidades históricas de povoamento, as condições climáticas e os tipos de solos.
Os belts são especializados no cultivo de determinados produtos, como trigo, milho, algodão, frutas, culturas tropicais. Merecem ainda destaque as produções de soja, tabaco, laranja e gado bovino.
É importante ressaltar que esses cinturões não constituem áreas monocultoras, pois, além do cultivo principal, existem também cultivos secundários.
De modo geral, podemos apontar três grandes zoneamentos agrícolas: os Green belts do Nordeste, o Central belt e o Oeste.

Green Belts 
A região abriga uma grande população, calculada em mais de 100 milhões de pessoas. Para atender a toda essa população, a agricultura é responsável por produzir hortifrutigranjeiros (hortas, granjas e pomares) nos Green belts ("cinturões verdes"), compostos de pequenas propriedades localizadas no entorno das áreas urbanas.
Saliente-se que os Green belts não se limitam à região Nordeste, mas também são encontrados no entorno de outras grandes cidades norte-americanas, principalmente as localizadas na costa oeste, como São Francisco e Los Angeles.

Central belt

Corresponde à Planície Central, localizada entre os Apalaches e as Montanhas Rochosas.
Essa região é ocupada por enormes propriedades monocultoras, que se agrupam em três principais cinturões:
1. Wheat belt, especializado no cultivo do trigo, que ocorre ao norte, plantando-se na primavera e colhendo-se antes das nevascas, e mais ao sul, onde é plantado no inverno;
2. Corn belt, especializado no cultivo do milho; e
3. Cotton belt, especializado no cultivo do algodão, ocorrendo tradicionalmente no sul, por ser uma região mais quente; mas, nos últimos anos, sua produção tem-se elevado muito na Califórnia.

Oeste
Nessa região há dois sistemas muito distintos:
1. Ranching belt - Nesse cinturão estão as maiores propriedades rurais do país, dedicadas principalmente à pecuária bovina de corte e ovina (ovelhas, carneiros, cordeiros). Localizam-se nos planaltos de Colúmbia e Colorado, áreas de clima predominantemente árido e semi-árido (com invernos frios e verões amenos).
A produção nas propriedades é, em geral, extensiva e de baixa produtividade. Porém, já são comuns propriedades com produções intensivas de gado de corte. Vale ressaltar que os Estados Unidos possuem o quarto maior rebanho bovino do mundo, com cerca de 100 milhões de animais, superado apenas por Índia, Brasil e China.
2. Dry-farming - São fazendas típicas do sul da Califórnia, área bastante árida, onde se desenvolve uma fruticultura de excepcional qualidade, devido a uma técnica de arar criada no século 19 e empregada até hoje: grandes e poderosos tratores, que revolvem a terra profundamente, trazem para a superfície os solos mais úmidos e férteis.

É importante ressaltar que esses cinturões não constituem áreas monocultoras, pois, além do cultivo principal, existem também cultivos secundários.


No capitalismo, a localização de uma determinada atividade econômica é essencial para a viabilidade do processo de reprodução ampliada do capital.No caso da Agricultura Empresarial Norte-Americana, essa afirmativa é particularmente verdadeira, por isso, a especialização espacial sempre foi um de seus atributos mais marcantes, ainda que hoje essa característica não seja mais tão acentuada quanto foi no passado.

Referências:

GRILO, P. Cinturões Agrícolas (Belts) nos EUA. Acessado em 13 de outubro de 2013. Disponível em http://www.desconversa.com.br/geografia/cinturoes-agricolas-belts-nos-eua/

MIRANDA,  Â. T. de. Espaço agrário nos EUA: Conheça os grandes "belts". Acessado em 13 de outubro de 2013. Disponível em http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-agrario-nos-eua-conheca-os-grandes-belts.htm


Postado As 17:38 Por Unknown

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Agricultura é a união de técnicas aplicadas no solo para o cultivo de vegetais destinados à alimentação humana e animal, produção de matérias-primas e ornamentação. A agricultura é uma atividade produtiva de grande importância para o homem, pois é a partir dela que temos o nosso sustento. Existem três fatores ligados à produção agrícola: o físico, como o solo e o clima; o fator humano, que corresponde à mão de obra em seu desenvolvimento; e o fator econômico, que se refere ao valor da terra e o nível de tecnologias aplicadas na produção.

É conhecida mundialmente a vocação natural que o Brasil possui para a agricultura. A vasta extensão territorial combinada com a oferta abundante do sol e água, recursos fundamentais para a atividade agropecuária, são qualidades que o colocam à frente de outros países produtores. O Brasil é o quinto maior produtor agrícola do mundo, com produção somando cerca de US$ 100 bilhões, segundo dados do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Ícone). É superado pela China, que lidera com US$ 600 bilhões, seguida pela União Europeia com US$ 420 bilhões, Estados Unidos, com US$ 287 bilhões, e a Índia, cuja produção agrícola soma US$ 140 bilhões anuais. O Japão vem logo após o Brasil, com US$ 90 bilhões em produção. Se considerada a parcela destinada à exportação, a agricultura brasileira sobe para o terceiro lugar desta lista.

Estes dados ressaltam a importância que a produção agrícola possui para o país, tanto interna quanto externamente. Mas apesar das vantagens geográficas e climáticas, e do volume crescente de produção (ver tabela 1) a agricultura brasileira ainda tem bastante espaço para evoluir. Em uma comparação com o setor agropecuário dos países citados, é possível observar que no Brasil, o valor da produção por estabelecimento é de US$ 19 mil por ano, sendo que esse valor é de US$ 130 mil nos EUA, US$ 83 mil na União Europeia e US$ 31,5 mil no Japão. “Não há dúvida, portanto, de que os agricultores americanos, europeus e japoneses são muito mais ricos que os brasileiros”, avalia André Nassar, diretor geral do Ícone. Entretanto, ele aponta que na China e na Índia, o valor da produção por estabelecimento é de apenas US$ 2,9 mil e US$ 1,3 mil, respectivamente. Ou seja, “na média, os agricultores chineses e indianos são muito pobres. Esses dados mostram que grandes contingentes vivendo no campo [como no caso dos dois países] são sinônimos de pobreza”, analisa Nassar.


Referências:
FREITAS, E. D. Agricultura. Acessado em 15 de outubro de 2013. Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/agricultura-5.htm
IPEA. Agricultura- Do subsídio à política agrícola. Acessado em 14 de outubro de 2013. Disponível em http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2599:catid=28&Itemid=23 

Postado As 14:38 Por Unknown

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